16.3.08

Romance na Gramática

Oiiie amigoos blogueiros! Primeiro um obrigada a todos que aqui frequentam e segundo, mil pedidos de desculpas, pois estou cheia de coisas a fazer e quase nunca tenho tempo nem mesmo pra cuidar de mim.
Então peço a todos que entendam e me desculpem!
Hoje vou postar um texto feita por uma aluna do curso de letras da UFPR ( Pernambuco - Recife) achei muito ingraçado e interessante! Minha professora de português me passou e agora vou passar a vocês, espero que gostem tanto quanto eu!

"Romance na Gramática"

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida.

E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrario dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.

O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.

De repende, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo pra provocar alguns sinônimos.

Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam ma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados nu vocativo, quando ele começou outras vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estavam totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva e, ele voz ativa.
Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda no singular. Nisso a porta abriu repentinamente.

Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.

Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuada edição tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar, se entusiasmou, e mostrou seu adjunto adnominal.

Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos.

Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.

Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. (...)"

O texto não termina ai... mas como a folha que eu consegui veio falhada bem no fim do texto, e foi assim que a professora conseguiu também, ficamos sem o fim da história cômica.

Legal né!? Espero que curtem!
Beijoos =*

21 crying here:

A n i n h a a disse...

AHshauhsuahsuahSuhAUshas

nossa, rachei o bico com o texto.
Penaa mesmo que tá sem o final, é muito hilário :D

Beeeijos sumida
e vê se não some tanto :D

Magaliana disse...

ai fía!! esse texto é um clássico!
hehehehe
toda professora que se preze passa esse texto...acho formidável...
engraçado você ter postado isso, pq acabo ed postar um poeminha beem bobo, mas por algum acaso, o fiz pensando nesse texto...
como pode uma coisa dessas?!
hehehehe
êta acaso fora do acaso danado

Eu sei que vou te amar disse...

Bem fico a espera do final!!!
Beijos

Fernanda Papandrea disse...

nossa!

gostei!
quero ver o final heim ;D

hehehe

beijao

Anônimo disse...

muito criativo o texto! Adorei



fikei brincando com mascotinho, ele é uma graça!!


beijoooos linda

Alessandra Castro disse...

HAHAHAAHAH! Adourey! Muito legal o texto, super bem escrito mesmo! Beijos querida e q bom q vc voltou! =**

Anônimo disse...

oieee, mulher realmente vc tava sumida!
achei o texto magnífico, já li um no mesmo estilo, mas tenho q confessar esse q vc postou tá uma perfeição, amei...
'se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.'
achei essa parte bem profunda e linda! *---*

bjO =*

Adri disse...

kkkkkk... muito bom. Feliz dia do blogueiro, que voce tenha um bom feriado e uma Feliz Páscoa ;)

Anônimo disse...

Ameii o texo ^^

O blog tah lindo como sempre

=*

Nise disse...

adorei o gatinho rosa!!!!!
felis páscoa!

Carol Garcia disse...

eu adoro esse texto história ;
eh um romance ilário cara ;

adooooorei .)
bjaaaum ^^

anali disse...

Curti! xD

\ Linenha.♥ disse...

ta liiiiiiiiiindo, de vdd eu ameeei isso ! era td que eu tava precisando leeer !
amiga ta perfeeeito ! esse merece um ParabéééénS de post e um viva !

Bjaaaum :)

'-Kelly Viana' disse...

Tah lindo!!
e bem diferente..adorei..bjOo!

Liz / Falando de tudo! disse...

Romance na gramatica?!
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.
Isso é pura seduçao e erotismo! Boa pedida, muitoo inteligente o texto!!
Como minha semana so começou hoje, voltei para visitar meus amigos blogueiros e desejar uma otima semana.
Aproveitando para lembrar que coloquei novas fotos no meu blog de fotos:
www.falandodefotos.blogspot.com
Um abraço,
Liz

Kaírlley Rabelo disse...

Lindo!
Espero o final.
;)
Beijos
=*

Anônimo disse...

=**

Bárbara Chantal disse...

Tenho o fim dessa história em algum e-mail.
É incrivel imaginar que existe alguem tão inteligente e criativo pra escrever uma coisa dessas.
É o tipo de coisa que a gente olha e pensa, "como surgiu?" "de quem ele copiou?".

Janete Andrade disse...

oie amor, sou eu 'de dentro pra fora' :)
esse é meu blog novo! :D
te linkei, ok? ;]

=***

Gi Olmedo disse...

Oiiiiii... desculpe o sumiço!

O texto é otimo, pena q ficou devendo o final!

Estou numa correria só, facul e trabalho, e agora tentando voltar a ativa.

Beijos!

Adri disse...

Kd vc?